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Câncer de pâncreas é agressivo?

Sumário

Um dos motivos que despertam preocupação em relação ao câncer de pâncreas é o fato de que essa doença é difícil de ser diagnosticada. Além disso, ela tem um alto potencial de metástase, o que oferece um risco maior para a saúde da pessoa.

Chamamos de câncer todos os tumores ou lesões malignas que se desenvolvem em qualquer parte do organismo. Mas apesar de utilizarmos o mesmo termo, essa doença apresenta muitas variações em relação às suas características.

O câncer é classificado em muitos tipos, inclusive, existem variações da doença que afeta o mesmo órgão, ou seja, há vários tipos de câncer de mama, por exemplo. Um dos fatores que levam a essa variedade é o grau de agressividade da doença.

Mas, e no caso do câncer que se desenvolve no pâncreas? Você sabe se essa doença é mais ou menos agressiva e por que isso acontece? Neste texto, vamos tentar esclarecer essa dúvida. Continue lendo para entender.

O que influencia o nível de agressividade do câncer?

O câncer é uma doença que ainda está sendo muito estudada e investigada por médicos e cientistas. Já se sabe bastante a respeito dele, mas ainda existem muitas questões que precisam ser esclarecidas para auxiliar no desenvolvimento de novos métodos diagnósticos e tratamentos mais eficazes.

Por meio dessas investigações e estudos, foi possível descobrir que existem tipos variados de câncer, e isso influencia no nível de agressividade da doença. Alguns tipos de câncer são compostos por células que crescem e proliferam mais rápido do que outros. Isso faz com que o tumor cresça muito em pouco tempo.

Também existem tipos de câncer que ficam restritos por mais tempo ao órgão em que se desenvolveram. Mas há aqueles cujas células se espalham com rapidez pelo organismo, alcançando outros órgãos e disseminando a doença.

A velocidade de crescimento do tumor, assim como a sua capacidade de disseminação (metástase) são dois fatores que influenciam o nível de agressividade da doença. Também podemos dizer que o câncer é mais ou menos agressivo em função da capacidade de obter um diagnóstico.

Algumas doenças são mais fáceis de serem diagnosticadas, seja porque provocam sintomas muito característicos, ou porque podem ser identificadas por meio de outros exames para investigação de outras condições clínicas.

Em contrapartida, alguns cânceres são silenciosos e se desenvolvem sem manifestar sintomas que despertam alerta. Também podem estar em áreas que dificultam a visualização por meio de exames, e essas características fazem com que eles sejam encontrados quando já estão em um estágio mais avançado, dificultando o tratamento.

Qual é o nível de agressividade do câncer de pâncreas?

O pâncreas é uma glândula muito importante para o organismo humano, já que desempenha funções digestivas e endócrinas. Ele é responsável, por exemplo, pela produção de hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue, como no caso da insulina. Também produz o suco pancreático, uma enzima fundamental para a digestão de nutrientes no intestino.

Por causa desse papel tão importante, as doenças que afetam o pâncreas precisam receber a atenção, e isso não é diferente quando se trata do câncer. O tumor maligno que afeta essa glândula é considerado agressivo por causa dos malefícios que provoca para o órgão e, por consequência, para a saúde.

Outro motivo para sua maior agressividade é o fato de que o câncer de pâncreas tem um alto potencial para metástase. Ele consegue se espalhar com facilidade para outros órgãos. Além disso, existe uma dificuldade maior para realizar o diagnóstico dessa doença.

Isso acontece porque o câncer de pâncreas não manifesta sintomas muito específicos no começo, tais como mal estar, má digestão, alterações intestinais, cólicas abdominais. Sendo assim, a doença consegue evoluir de uma maneira mais silenciosa, ou pelo menos sem despertar um grande alerta para a pessoa. Quando ela passa a manifestar sintomas mais intensos, já se encontra em um estágio avançado, reduzindo as chances de cura.

A localização do pâncreas é mais um fator que dificulta o diagnóstico precoce da doença. Ele está atrás de outros órgãos, logo, há menos chances de identificar o tumor quando são realizados exames para investigação de outras condições clínicas.

Por tudo isso, é muito importante conseguir identificar o câncer de pâncreas o quanto antes. A ocorrência de dor abdominal, perda de peso, fraqueza, dores nas costas, náuseas e amarelamento dos olhos e da pele acendem um sinal de alerta, levando à necessidade de procurar auxílio médico.

De toda forma, manter um estilo de vida saudável evitando, principalmente, o tabaco e o excesso de bebidas alcoólicas pode contribuir de forma significativa para reduzir os riscos de desenvolvimento de câncer de pâncreas. Além disso, o acompanhamento médico regular faz toda a diferença para manter o equilíbrio da saúde de um modo geral.

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Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

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