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Cirurgia Digestiva Oncológica

Sumário

A cirurgia digestiva oncológica é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo tratar cânceres no sistema digestivo. Ela pode ser utilizada para três principais fins: remoção do tumor, prevenção de complicações e melhora na qualidade de vida do paciente. Clique aqui e tire suas dúvidas!

Introdução

A cirurgia digestiva oncológica consiste em uma das principais opções de tratamento para pacientes com tumores malignos (câncer) do aparelho digestivo.

Essa cirurgia é utilizada como recurso de cura ou mesmo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando sintomas e prevenindo complicações relacionadas ao câncer digestivo.

Por isso, a cirurgia digestiva oncológica é uma importante opção terapêutica para pacientes com câncer do trato gastrointestinal, DEVENDO SER REALIZADA POR PROFISSIONAL CIRURGIÃO QUALIFICADO E CREDENCIADO.

Nesse texto, abordaremos em detalhes o que é a cirurgia digestiva oncológica, quais as indicações, como funciona o procedimento, como é o pós-operatório e informações importantes  . Fique até o final e tire suas dúvidas!

O que é a cirurgia digestiva oncológica?

A cirurgia digestiva oncológica é realizada com o objetivo de remover o TUMOR/câncer do órgão afetado e de qualquer outro órgão ou tecido aderido ou próximo que tenha sido atingido pela doença  para dar margem de segurança. Essa remoção visa curar, diminuir ou apenas controlar o câncer do trato gastrointestinal.

Os tipos de cirurgias digestivas oncológicas incluem a remoção de qualquer órgão do trato gastrointestinal, sendo as mais comuns:

  • gastrectomia (remoção de tumor  do estômago);
  • colectomia (remoção de tumor  do cólon);
  • pancreatectomia (remoção de tumor do pâncreas);
  • Hepatectomia (do fígado).

Essas cirurgias, dependendo do órgão, são geralmente realizadas em conjunto com outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar a eficácia do tratamento e as chances de cura.

Quais as indicações da cirurgia digestiva oncológica?

A indicação para realização da cirurgia depende do estágio, tipo e localização do câncer, da saúde do paciente e de outros fatores dependendo do caso.

As principais indicações para a cirurgia digestiva oncológica são:

●     Remoção do tumor: o objetivo já mencionados acima sendo o principal da cirurgia é remover o tumor e qualquer tecido afetado pelo câncer

●     Prevenção de complicações: a cirurgia pode ser realizada para prevenir complicações relacionadas, como obstrução intestinal, sangramento ou perfuração

●     Melhora da qualidade de vida: a cirurgia pode ser realizada para aliviar sintomas, melhorar a nutrição e a absorção de nutrientes

Como funciona a cirurgia digestiva oncológica?

O procedimento de cirurgia digestiva oncológica pode variar dependendo da localização e do estágio do câncer. No entanto, o passo a passo geral do procedimento consiste em:

●     Preparação do paciente: o paciente é preparado para a cirurgia por uma equipe médica, cirurgião, anestesista e equipe multidisciplinar.

●     Incisão: irá depender de qual órgão acometido e pode ocorrer por via aberta ou laparoscópica (cirurgia por vídeo) ou mais recentemente, até mesmo por robótica. 

●     Identificação do câncer: o cirurgião identifica o câncer e avalia o grau de invasão e a extensão da doença (estadiamento intra-operatório).

●     Remoção do câncer: o cirurgião remove parte ou todo órgão afetado, dependendo do estágio do câncer, além disso, também deve-se  remover os linfonodos próximos para verificar se o câncer atingiu os órgãos linfáticos e realizar o esvaziamento ganglionar daquele órgão.

●     Reconstrução: após a remoção do câncer, o cirurgião pode reconstruir o trato gastrointestinal, dependendo da extensão da cirurgia, onde será realizada as suturas e “emendas” para recompor o trato digestivo. 

●     Encerramento: a cirurgia geralmente é mais delicada e demorada, sendo que ao final pode-se utilizar drenos e o fechamento das incisões do abdome podem ser extensos ou não.

●     Recuperação pós-operatória: após a cirurgia, o paciente é levado para a sala de recuperação, e depois, nessas cirurgias costuma-se manter o paciente internado onde é monitorado diariamente por médicos e outros profissionais de saúde, obtendo alta após recuperação de suas funções fisiológicas, com boa aceitação de dieta e sem complicações do procedimento cirúrgico. A internação pode variar de dias a semanas.

É sempre muito importante que o cirurgião e a equipe médica discutam os detalhes específicos da cirurgia com o paciente antes do procedimento e que o paciente e sua família estejam cientes dos riscos e benefícios da cirurgia, além de assinarem os termos de consentimento.

Como é o pós-operatório da cirurgia digestiva oncológica?

O pós-operatório da cirurgia digestiva oncológica pode variar dependendo do tipo de cirurgia realizada e da extensão da doença. Sendo assim, o que pode variar, é o tempo de permanência no hospital, por complicações como dor e necessidade de analgesicos por veia além de dieta especializada .  

●     Atividades físicas: o paciente pode precisar de um tempo de recuperação antes de retomar as atividades físicas normais, o que é determinado pela equipe médica

Nesse período, é importante seguir todas as instruções da equipe médica para garantir uma recuperação adequada e prevenir complicações.

Importante saber sobre a cirurgia digestiva oncológica

Aqui estão algumas informações importantes para quem está considerando ou passará por uma cirurgia digestiva oncológica:

●     Importância da detecção precoce do câncer: é importante fazer exames de rotina e procurar um médico se houver sinais ou sintomas de preocupação

●     Avaliação antes da cirurgia: contribui para determinar o estágio do câncer e avaliar a melhor abordagem cirúrgica e inclui exames de imagem, biópsias e exames de sangue

●     Importância da escolha do cirurgião: é importante escolher um cirurgião experiente em cirurgia digestiva oncológica e em técnicas cirúrgicas avançadas

●     Possíveis complicações: como em qualquer cirurgia, há riscos e possíveis complicações, como infecção, sangramento e danos aos órgãos adjacentes

●     Tratamento adjuvante: dependendo do estágio do câncer, o paciente pode precisar de terapia adjuvante, como quimioterapia ou radioterapia, após a cirurgia

É importante lembrar que cada cirurgia é única e pode ter variações em relação às informações acima. Por isso, o paciente e sua família devem escolher um médico de confiança e discutir todas as opções e informações antes de qualquer procedimento!

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Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

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