A síndrome do intestino irritável é uma doença de difícil diagnóstico, sendo feito através de exclusão de outras causas e também considerada “funcional”, agravada ou iniciada por fatores desencadeantes diversos inclusive estresse.
Durante o nosso dia-dia acabamos não percebendo muitos fatores que nos deixam estressados. Doenças funcionais muitas vezes são fundamentadas a partir de episódios repetidos de fatores que alteram o seu meio interno. Uma má alimentação também é um fator que interfere diretamente nessa síndrome, assim como fatores hormonais principalmente em mulheres adultas jovens.
O intestino é o principal lugar onde os nutrientes são absorvidos, com uma má alimentação e episódios de estresse o corpo em si começa a reagir. Uma doença funcional significa que seu corpo está reagindo a processos sobre ele mesmo.
A síndrome do intestino irritável em si, se constitui em um distúrbio com episódios de dor abdominal, diarreia ou o contrário, com episódios de prisão do ventre com distensão abdominal, formando uma tríade de sintomas.
Mudanças na alimentação, assim como nos hábitos de vida, introdução de atividade física, controle de estresse e do sono restaurador ajudam a prevenir as crises.
Ainda não se conhece suas causas específicas, mas evidencia-se que fatores genéticos, ambientais e fisiológicos estão entre os prováveis motivos para o desenvolvimento da síndrome.
Algumas causas descritas na literatura, como a motilidade anormal do intestino, é um dos fatores por exemplo que podem causar a síndrome. A ingestão de alimentos gordurosos é algo que pode gerar contrações exageradas, causando um grande estresse no corpo.
A hipersensibilidade do intestino mostra que os receptores nervosos são importantes para levar a um quadro de síndrome do intestino irritável. Já que essa hipersensibilidade pode causar uma distensão, dor e alteração do hábito intestinal, levando até mesmo a alterações psicológicas.
Um dos principais fatores que entram nas causas pode ser considerado genéticos. Por ser uma doença funcional, a síndrome do intestino irritável tende a ter fatores ligados à genética.
Infelizmente até o momento há poucas pesquisas sobre a síndrome, principalmente porque o seu diagnóstico é difícil de ser concluído. É uma lista enorme de outras doenças que podem ser encontradas no intestino, o que significa ter que investigar a fundo sobre todas essas relações.
É difícil caracterizar a síndrome do intestino irritável, já que seus sintomas são genéricos e se assemelham a diversas doenças que podem atingir o intestino.
Os principais sintomas são: dor, cólicas intensas, flatulência, grande desconforto abdominal, prisão do ventre, entre diversos outros sintomas. Sendo que todos eles podem piorar de acordo com a alimentação feita no dia.
O diagnóstico em si da síndrome do intestino irritável é difícil de ser concluído. Por ser uma doença funcional é de difícil visualização através de exames. O diagnóstico normalmente funciona por exclusão de outras doenças.
Existem poucos exames que podem auxiliar na construção desse diagnóstico. O exame mais conhecido é a colonoscopia, onde ajuda a identificar e visualizar diretamente o intestino parte por parte.
O tratamento da síndrome do intestino irritável é feito principalmente com medicamentos para os sintomas. Por ser uma síndrome não tem cura, apenas o manejo, por isso a sua forma é tratar os sintomas em si.
Como dito anteriormente, a alimentação entra nesse momento como um dos principais atuantes para um tratamento consistente. Controlando a alimentação diária a uma considerável redução dos sintomas, utilizando menos medicamentos, o que é sempre bom, já que deixa o corpo descansar para não se atacar tanto.
As ferramentas de manejo para a SII buscam remediar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. As intervenções incluem suplementação dieta rica em fibras, medicamentos para os períodos sintomáticos que auxiliam na motilidade do intestino e na restauração da flora intestinal nos pacientes portadores de disbiose, além do tratamento de problemas psicossociais.
Dentre alguns procedimentos que resultaram numa melhora dos sintomas associados à sii, podemos destacar o treinamento de manejo do estresse, relaxamento muscular progressivo, treinamento para auto-observação, resolução de problemas e enfrentamento de situações da vida diária relacionadas à sintomatologia. essa patologia requer muita atenção e seguimento de rotina com proctologista especialista pois é muitas vezes limitante e é uma das principais causas de falta às atividades de rotina profissional