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Cirurgia Bariátrica

Sumário

Essa cirurgia é indicada para quem precisa reduzir o peso por questões de saúde e não obteve sucesso com outras medidas, como reeducação alimentar e hábitos de exercício físico. 

A cirurgia bariátrica, também conhecida como “redução de estômago”, ocorre com a extração de parte do estômago, reduzindo-o de forma que o paciente não consiga ingerir tantos alimentos quanto antes. 

Contudo, para poder fazer esse procedimento é preciso ter um acompanhamento e indicação do médico. Afinal, por ser uma cirurgia, ela também apresenta seus riscos. 

Confira a seguir o pouco mais sobre como é feito esse procedimento e quando é indicada sua realização. 

O que é a Cirurgia Bariátrica?

Essa cirurgia é uma técnica em que o cirurgião irá reduzir o tamanho do estômago de forma a auxiliar na perda de peso. 

Essa cirurgia pode ser feita com diferentes abordagens, sendo uma das principais indicações para tratamento de pessoas com obesidade tipo 3 ou com doenças geradas pelo sobrepeso. 

Quando se deve realizar essa cirurgia?

A cirurgia bariátrica é geralmente uma opção segura para tratar a obesidade ou sobrepeso de pacientes que podem ter suas vidas em risco devido ao excesso de gordura. 

Esse procedimento ajuda também no combate de doenças relacionadas com a obesidade e consequências da mesma, como aumento de infarto e problemas cardíacos, hipertensão, alterações no colesterol, problemas na circulação sanguínea, entre outros. 

Essa cirurgia pode ser realizada a partir dos 16 anos com o consentimento da família, apresentando riscos maiores para pacientes com mais de 65 anos, necessitando uma avaliação médica mais profunda em relação ao custo-benefício da cirurgia. 

Ainda, o paciente precisa apresentar um IMC igual ou superior a 40, histórico de obesidade de no mínimo 2 anos com tentativa de controle de peso por meio de outras alternativas sem sucesso, como práticas de exercício físico e modificações na nutrição. 

Como funciona o procedimento cirúrgico

Atualmente existem duas formas mais comuns de se fazer esse procedimento, o bypass gástrico e a gastrectomia vertical (Sleeve). 

O primeiro caso, que é o método mais comum no Brasil, é feito o grampeamento do estômago, reduzindo sua capacidade para cerca de 50 ml. 

Ainda, os alimentos são direcionados para a porção intermediária do intestino (jejuno) ao invés do duodeno, que seria o começo do intestino. 

Isso permite que o paciente sinta maior sensação de saciedade pela redução do espaço que ele terá. A redução média de peso após o procedimento pode chegar a 45% do peso inicial.   

Já no método de Sleeve, o estômago é reduzido para um tubo de capacidade de 80 a 100 ml por meio da videolaparoscopia. 

Para isso, também é feito o grampeamento do estômago, contudo se retira a parte da grande curvatura e nenhuma alteração é feita na ligação do estômago para o intestino.

 Com essa intervenção, o paciente pode chegar a uma redução de até 40% do peso inicial. 

Hoje em dia, os procedimentos geralmente são realizados com videolaparoscopia, que é uma técnica menos invasiva e recuperação mais rápida. 

Neste procedimento o paciente será anestesiado. Logo após injeta-se gás carbônico no interior da cavidade do abdômen para aumentar o espaço, assim facilitando o manuseio dos materiais cirúrgicos.  

Depois disso, são inseridas as pinças e uma câmera que permite que o médico consiga observar internamente. 

Usando outras aberturas o especialista executa o procedimento, 

Pós-operatório da bariátrica

O paciente terá que realizar uma série de exames de acompanhamento após a cirurgia, como endoscopia digestiva, ultrassom e exames de sangue. 

Também será necessário o acompanhamento de nutricionistas e um grande cuidado com a alimentação e prática de exercícios. 

Isso porque, como o estômago é elástico, a volta do peso excessivo pode ocorrer, assim como o aumento do estômago. 

Importante saber

Assim como qualquer cirurgia, a bariátrica também conta com seus riscos. Por exemplo, o paciente pode ter problemas de absorção de nutrientes ou gástricos, como o desenvolvimento de úlceras e hérnias. 

Além disso, o cuidado com o peso terá que ser mantido, pois com a redução do estômago o paciente pode sentir mal-estar após ingestão exagerada de comida.

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Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

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