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Nódulos no fígado malignos

Sumário

Os nódulos hepáticos são crescimentos anormais ou massas no fígado. Podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Os nódulos hepáticos são uma preocupação médica importante, pois podem ser um sinal de doença hepática associada, devendo portanto, ser diagnosticado de forma eficaz. Aqui estão algumas causas de nódulos hepáticos:

Nódulos benignos

Hemangioma hepático

É o mais comum dos benignos do fígado que se forma a partir de má formação de  vasos sanguíneos do fígado e são congênitos, ou seja, de nascença. Em geral, não é necessário tratamento, a menos que seja muito grande ou cause sintomas. Deve-se portanto, ser acompanhado de forma mais espaçada.

Adenoma hepático

Outro tipo de tumor benigno do fígado que geralmente está relacionado com o uso de anticoncepcionais orais ou esteroides anabolizantes. Às vezes, recomenda-se a ressecção se houver risco de sangramento ou crescimento e pelo fato de ser potencialmente pre cancerígeno, ou seja, pode malignizar. Ele é um tumor adquirido e muito vascularizado.

Hiperplasia nodular hepática HNF

Pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo infecções anteriores, lesões ou afecções genéticas, benignos e facilmente confundidos, devendo ser acompanhado até diagnóstico preciso, ele possui uma característica própria de uma cicatriz central na lesão.

Os nódulos malignos

Os nódulos começam a se desenvolver sempre por fatores que influenciam na divisão celular, formando uma massa. O nódulo maligno mais conhecido e já citado pode ser o adenoma hepático, que tende a atingir mulheres entre 20 e 40 anos.

A cirrose alcoólica e a hepatite são as mais famosas doenças que acometem o fígado e que podem direcionar para o aparecimento do carcinoma hepatocelular. Sendo dessa forma que se faz a visita de rotina em médicos e especialistas, conhecidos como hematologistas, diminuindo as probabilidades de um desenvolvimento nodular.

Algumas causas importantes para o desenvolvimento de nódulos malignos é o uso de drogas injetáveis, hepatites B e C , consumo excessivo de álcool, e histórico familiar de doenças relacionadas ao desenvolvimento de nódulos e recentemente vem se aumentando as doenças gordurosas do fígado relacionadas a síndromes metabólicas. 

Hepatocarcinoma

Este é um tipo de câncer de fígado que se desenvolve no tecido hepático. É mais comum em pessoas com doença hepática crônica, como cirrose, entre outras doenças, assim como uso de anabolizantes.

Metástase hepática

Quando o câncer se origina em outra parte do corpo e se espalha para outros órgãos pode se depositar no fígado, formando nódulos hepáticos malignos originários do tumor primário através principalmente de disseminação pelos vasos venosos. Isso é mais comum que o hepatocarcinoma primário.

A cirrose é uma doença crônica do fígado que também pode causar a formação de nódulos fibrosos. Mesmo que esses nódulos, mesmo que não sejam cancerosos, podem predispor ao desenvolvimento de hepatocarcinoma.

Colangiocarcinoma

Tem sua origem no epitélio dos ductos biliares. Que tem interferência direta na produção da bile, por exemplo, que ajuda na digestão de alimentos. Esse tipo de câncer pode surgir dentro ou fora do fígado, atrapalhando todo esse processo.

Carcinoma fibrolamelar

É importante, pois a sua chance de cura vem sendo uma das mais altas nos últimos tempos. É importante ressaltar que ela costuma acometer os adultos e jovens, vindo de fatores genéticos em sua grande maioria.

Hepatoblastoma

Costuma acometer crianças. Quanto mais cedo é detectado mais rápido e eficaz é seu tratamento.

Sintomas

Em sua maior parte, pacientes que apresentam a presença de nódulos no fígado malignos têm sintomas gerais característicos como dor, desconforto, entre outros, tudo depende do estágio em que se encontra o nódulo, mas nas fases mais avançadas a icterícia (amarelão) e ascite (barriga d'água) são bem presentes.

Diagnóstico

Como dito anteriormente, uma das formas mais rápidas de descobrir os fatores relacionados ao crescimento de nódulos no fígado sendo malignos são os exames de sangue de rotina. Para caracterizar um nódulo maligno é necessário também uma comprovação feita por exames de imagem, podendo ser o ultrassom, a ressonância magnética e a tomografia.

Os exames de sangue podem auxiliar no diagnóstico com exames que irão avaliar diversos fatores que chamamos de perfil hepático onde são investigados diversos itens. Mas claro que a análise deve ser feita pelo profissional que está constituindo o diagnóstico, para que seja uma análise fidedigna.

Tratamento

O percurso de tratamento para o nódulo maligno depende de alguns fatores, definir se é maligno e qual o estágio do câncer, se há presença de metástase ou não, a sua localização, entre outros fatores.  

Os tratamentos existentes até o momento são quimioterapias, radioablação, imunoterapia, e principalmente as cirurgias para ressecção por completo do tumor, entre outras formas. É importante que toda a equipe que está envolvida com a investigação e tratamento monitore passo a passo dessa formação e desenvolvimento nodular maligno para que o tratamento seja de grande eficácia.

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Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

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