logotipo Dr Eduardo Pacheco
Agende sua consulta

Nódulos Benignos no Fígado

Sumário

Realizar exames de rotina não costuma ser de grande costume entre a maior parte das pessoas. Porém é uma recomendação dada pelos profissionais da saúde, podendo detectar muitas vezes anomalias importantes, como nódulos benignos e malignos no corpo todo.

O corpo mostra sinais o tempo todo de que tem algo de errado. Porém em caso de nódulos, muitas das vezes os sintomas são muito sutis e não são percebidos.

O que são nódulos benignos no fígado?

Nódulos benignos no fígado podem significar diversas coisas, mas para isso é sempre necessário um exame de imagem um pouco mais autenticado e certeiro. Nódulos no geral significam um crescimento desordenado das células corporais.

Nódulos benignos não costumam causar nenhum sintoma, porém dependendo de seu tamanho pode gerar desconforto, estando em sua maioria relacionado a dores intensas abdominais. Com isso se faz necessário uma análise através de biópsia para avaliação geral.

Causas

As causas mais comuns para o aparecimento de nódulos podem ser listadas, começando com o aparecimento de cistos e abcessos, a forma mais benigna da produção de um nódulo, mas também com chance de produzir cistos suspeitos de malignidade.

O hemangioma hepático é um tipo de nódulo benigno mais comum que pode existir. É caracterizado por uma lesão sólida nos vasos sanguíneos, seu tamanho pode variar, porém pode se romper e sangrar, causando dor.

O adenoma hepático acomete mulheres, sendo um nódulo que tem ligação com o uso constante de anticoncepcionais. A obesidade também é um fator de risco muito grande para esse tipo de nódulo benigno.

O adenoma também pode se romper, e a sua ruptura pode ocasionar e evoluir para um câncer, se tornando maligno. Os nódulos pequenos podem ser detectados através de exames de imagem, o que facilita a sua identificação.

A hiperplasia nodular focal é um outro tipo de nódulo conhecido. São massas fixas, novamente ligadas a anticoncepcionais orais. Esse nódulo em si não consegue se romper sozinho, o que diminui a chance de evolução para um nódulo maligno.

Para a hiperplasia nodular focal é necessário a realização de uma cirurgia para a remoção, já que o índice de complicações é baixo. Mas é importante haver uma investigação anteriormente feita para ter certeza de que não é um nódulo maligno.

Os cistos hepáticos não são sólidos, é um acúmulo de líquidos produzidos pelo próprio órgão. Existem alguns tipos diferentes de cistos, como o simples, os cistoadenomas, parasitários, biliares ou doença policística.

Sintomas

As pessoas que apresentam o diagnóstico de nódulos benignos no fígado sentem sintomas relacionados à dor abdominal. Além de sentir dor, está também relacionado a desconforto geral, principalmente se há rompimento do nódulo benigno.

Diagnóstico

Os métodos para realizar um diagnóstico fidedigno começam com uma entrevista, seguidos por uma série de exames físicos para identificar porções importantes para construir uma possível causa para o desconforto/dor.

Para identificar nódulos, o exame mais fiel é a biópsia, onde é identificado em nível celular e fica visível se o nódulo é benigno ou maligno. Essa identificação ajuda na construção de um tratamento correto.

Exames de imagem no geral também ajudam a visualizar o nódulo, podendo ser uma tomografia, um ultrassom, uma ressonância magnética, entre outros. Exames laboratoriais também ajudam a identificar e caracterizar o nódulo.

Tratamento

Com os exames de imagem principalmente ajudam a visualizar o tamanho do nódulo, suas características. A maior parte dos nódulos benignos podem ser resolvidos através de cirurgias, com o tempo de recuperação rápido de acordo com a extensão do nódulo.

Entretanto, mesmo com a cirurgia ainda há chance de que o nódulo retorne, já que o processo de divisão celular nunca para no nosso corpo. Dependendo da cirurgia pode haver uma retirada de parte do fígado, o que prejudica em algumas produções internas do corpo, mas isso impede que o nódulo se torne maligno.

Gostou do conteúdo? Compartilhe!
Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

magnifiercrosschevron-down