Dá se o nome de cálculo ou pedra na vesícula a condição em que há a existência de “pedras” que nascem na vesícula biliar, esse órgão se localiza no lobo inferior do lado direito do fígado onde é armazenada e sofre uma concentração da bile, lá a bile é expelida ou excretada para o intestino em direção a auxiliar na digestão de alimentos que os mesmos estão passando pelo duodeno sendo influenciada pelos hormônios intestinais.
A produção da bile é a mistura de diversas substâncias, um deles é o colesterol, que é o maior causador da formação de cálculos. Muitos deles invadem a vesícula biliar, podendo ficar também assintomáticos.
Em outros casos acontecem deles ficarem presos no duto biliar, bloqueando a passagem da bile até o intestino. Isso poderá causar cólica biliar, onde o paciente terá dores fortes no lado direito superior da barriga, ou nas costas.
A dor irá persistir até que a pedra saia do duto. Porém, pode ocorrer de retornarem para a vesícula ou serem levadas para o intestino. Com isso, a dor irá cessar ou pode migrar para o ducto principal da via biliar e pancreática causando pancreatite ou obstrução desse ducto levando a icterícias e suas complicações.
Existem muitos fatores que contribuem na alteração da bile e do acionamento do gatilho para a formação de pedra na vesícula.
Veja aqui os fatores que auxiliam para o surgimento da doença:
Muitas das vezes, a pedra na vesícula não apresenta sintomas, porém, em outros causam uma dor enorme no lado direito superior da barriga que se alastra para a parte do tórax ou para as costelas.
Essa dor geralmente surge 30 minutos depois que a pessoa se alimenta, atingindo uma intensidade alta e logo após diminui. Poderá ou não vir junto de febre, ânsia e vômitos
O diagnóstico se dá por ultrassonografia ou qualquer outro exame de imagem.
Os especialistas observam características como pacientes que se queixam de dores na região superior da barriga.
Algumas das vezes, eles são descobertos por meio de exames de imagem, um deles é pela ultrassonografia, quando o paciente faz uma bateria de exames.
O ultrassom é o exame de maior precisão para o diagnóstico, porém tem menos precisão para identificá-los na região dos dutos biliares. No entanto, ao obstruir a passagem do duto biliar, irá ocorrer a dilatação do mesmo.
Além do ultrassom, pode se dá o diagnóstico através de Ressonância magnética e tomografia computadorizada onde serão identificados os cálculos.
São realizados exames de sangue além dos de imagem para avaliar e descartar complicações secundárias a presença desses cálculos na vesícula e de sua possível migração para os ductos biliares e do pâncreas. Se os cálculos não obstruírem os dutos, então os resultados serão normais.
Caso contrário, isso indica aumento de colestase (aumento da bile no fígado). Os resultados muitas das vezes se dão pelo acúmulo da bilirrubina e de certas enzimas hepáticas.
O tratamento poderá ser realizado através de medicamentos que dissolvem o cálculo, mas tal conduta se mostrou ineficaz ao longo dos estudos, sendo a cirurgia o tratamento mais indicado. A necessidade de cirurgia deve ser considerada e sempre que possível por laparoscopia.
As mulheres têm uma probabilidade maior de desenvolver a doença, pelo fato de passarem pelo processo da gravidez, período em que há um desequilíbrio nos hormônios e o esvaziamento da vesícula biliar diminui.
Ou seja, mulheres têm muito mais pedra na vesícula que os homens. Muito provavelmente pelo fato de seu metabolismo hormonal.