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O que são pólipos na vesícula

Sumário

Nada mais é do que uma lesão de aspecto de “verruga” ou apenas uma dobra da mucosa, que surgem  na parede da vesícula biliar.

Eles têm origem muita das vezes de processo inflamatório e podem também ser considerados de pseudotumores de colesterol ou hiperplasia, esses são considerados benignos, já os epiteliais ou adenomas são mais específicos e requerem mais cuidado e seguimento, pois podem degenerar e resultar em tumores malignos ou adenocarcinomas. Em grande parte das vezes, são assintomáticos.

O que causa os pólipos na vesícula? 

A principal causa de pólipos na vesícula são os processos inflamatórios que podem resultar em depósito de colesterol em nível alto na concentração da bile, que por sua vez, se torna o causador de pólipo benigno, ou por lesões já mencionadas acima de nome de adenoma.

Em cerca de 95% das vezes, o pólipo tem origem benigna. Porém, pode existir uma chance mínima  de ser maligno. É de grande importância que o tamanho seja avaliado com frequência. 

Normalmente, se a lesão for menor que 5 mm ou até mesmo 10 mm, poderá ser acompanhada por algum tempo, quando se determinar a sua estabilidade. 

Isso se torna importante em situações assintomáticas, ou  seja, quando há sintomas ou mudanças tem que se dar mais atenção. 

No caso dos pólipos de tamanho acima de 10mm deverão ser avaliados por meio de exames específicos, sendo ele o ultrassom, o eco Endoscopia e/ou a colangiografia. Um estudo demonstrou que 52,6% dos pólipos vesiculares menores que 1 cm eram lesões pediculadas neoplásicas malignas. Sugiyama et al reportaram que aproximadamente 30% dos pólipos entre 11 e 15 mm eram de colesterol.

Sintomas dos pólipos na vesícula 

Mesmo sendo lesões que se localizam na parte de dentro da vesícula,  os pólipos não manifestam sintomas que são fáceis de serem identificados. 

Existem casos raros de pacientes que dizem sentir um desconforto ou uma dor no lado direito da barriga junto de náuseas que acompanham vômitos assim como no quadro de cálculos de vesícula.

Por serem assintomáticos na maioria das situações, esses pólipos costumam ser encontrados de repente através de ultrassonografias rotineiras  na região abdominal. Caso isso aconteça seu tamanho poderá mudar com o decorrer do tempo.

Resumindo, a avaliação do tamanho do pólipo é uma forma de dar o diagnóstico, sendo assim, os pólipos pequenos que medem menos que 1cm, geralmente, serão benignos, e os que ultrapassam 1 cm podem ter uma mínima chance de serem malignos. 

Diagnóstico  e tratamento dos pólipos na vesícula 

O diagnóstico se dá através de ultrassonografia abdominal, que por sua vez mostra a imagem de um “nódulo” pequeno que está fixado à parede da vesícula, diferente do cálculo, que está se movendo. 

O tratamento dependerá de seu tamanho, dos sintomas ou da existência de fatores aparentes. 

Quando menores que 10 mm, por serem assintomáticos, deverão ser acompanhados através de ultrassonografia em um período de 6 em 6 meses, durante 2 anos e, a partir daí, ter o controle anual. 

Já em casos de pólipos entre 6 e 10mm podem causar um pouco de conflito, mas normalmente pode se optar por ter o controle igual ao de tamanho menor. 

No caso de pólipos na vesícula que ultrapassam 10 mm é indicado cirurgia. A cirurgia que mais se aplica é a laparoscopia, por ser menos invasiva.

Importante saber sobre os pólipos na vesícula 

Como se sabe os pólipos de tamanho menor podem ser assintomáticos e podem sumir por si próprio.

 Já em outras situações, se não forem tratados podem provocar sintomas que poderão afetar a qualidade de vida do paciente e fazer com que tenha uma menor chance de que os pólipos se tornem cancerígenos, visto  isso, é de extrema importância o acompanhamento.

Eles se dividem em benignos e malignos. Cada um irá receber um tipo de tratamento diferente, existindo a necessidade de avaliação próxima do caso, assim permitindo determinar o tratamento ideal. 

Caso você for diagnosticado, o especialista irá recomendar monitoramento com exames de ultrassonografia.

 Em casos de maior tendência ao câncer, ou até mesmo de cálculos biliares, será solicitado uma cirurgia para a extração do mesmo.

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Dr Eduardo Pacheco
Dr. Eduardo Pacheco
CRM 85944 | RQE 104591 - Cirurgia Geral | RQE 63154  - Cirurgia do Aparelho Digestivo
Sou graduado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), especialista em Cirurgia Geral pelo CBC (RQE 104591) e em Cirurgia do Aparelho Digestivo e Oncologia Digestiva pelo CBCD (RQE 63154). 

Tenho mestrado e doutorado em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP.

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